Como todos sabem, novembro é um mês dedicado a alertar a população sobre a importância do diagnóstico e tratamento precoces do câncer de próstata. Essa doença é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens, ficando atrás apenas do câncer de pele, que tem uma incidência alta no Brasil. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica, a incidência de tumores na próstata corresponde a cerca de 30% dos casos de neoplasia em homens no país.
Todos os anos são diagnosticados mais de 65 mil novos casos da doença no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Realizar o diagnóstico e tratamento precoces são fundamentais para elevar as chances de cura do paciente. Existem alguns métodos utilizados no tratamento da doença, mas a prostatectomia radical é a principal forma de tratamento, pois na maioria dos casos, é possível remover todo o tumor maligno e curar o câncer.
A prostatectomia é feita normalmente em homens com menos de 75 anos de idade com doenças crônicas controladas, como diabetes e hipertensão e que apresenta câncer de alto risco. Ela pode ser realizada por três tipos de técnicas: aberta, videolaparoscopia ou robótica, sendo as duas últimas as mais indicadas por sua precisão e menor impacto. A cirurgia corresponde a retirada da próstata, da uretra prostática, as vesículas seminais e as ampolas dos ductos deferentes.
A cirurgia de próstata dura em média duas horas, sendo necessário ficar internado até três dias. Na maioria dos casos, é feita sob anestesia geral, mas também podendo ser feita com anestesia raquidiana. A recuperação é normalmente rápida e dura aproximadamente 15 dias, podendo voltar às atividades de rotina após esse prazo. Além disso, a cirurgia apresenta maior índice de cura e menor taxa de recorrência da doença.