A cistotomia é um procedimento cirúrgico realizado quando o cálculo está na bexiga, também chamado de cálculo vesical. Isso geralmente acontece quando o paciente tem dificuldade de urinar e de esvaziar o órgão após cada micção. A partir disso, os resíduos da urina ficam cristalizados, formando esses cálculos.
Quando a cirurgia pode ser feita?
Em pacientes que apresentam cálculos vesicais grandes (>6 cm), o procedimento deve ser tratado por cistolitotomia ou por via percutânea. Já em pessoas com cálculos de até 4 cm, o método deve ser feito por via transuretral.
Quais os tipos de cistolitotomia?
A cistolitotomia pode ser feita por via aberta, com um pequeno corte supra-púbico ou por via uretral, com laser.
Entenda melhor a seguir!
Cistolitotomia aberta
A cistolitotomia aberta é feita quando o cálculo está com grande volume e nas situações em que há impossibilidade de transpor a uretra. Além disso, o procedimento pode ser realizado nos cálculos duros refratários com abordagem endoscópica, anatomia anormal para permitir o acesso seguro e em procedimento aberto concomitante, como diverticulectomia e prostatectomia.
Cistolitotomia percutânea
Já a cistolitotomia percutânea é considerada uma alternativa à cistolitotomia aberta por ser um procedimento minimamente invasivo. Ele, inclusive, costuma ser indicado nos seguintes casos:
- Pacientes pediátricos com uretras estreitas
- Pessoas com colo vesical
- Uretra intransponível
- Cálculos vesicais grandes ou múltiplos, que necessite de maior tempo operatório.
Contraindicações
Entre as contraindicações da cistostomia percutânea estão: história de neoplasia maligna vesical, radioterapia pélvica prévia, infecção do trato urinário, radioterapia pélvica prévia e dispositivos protéticos pélvicos.
Antes de se submeter a qualquer procedimento cirúrgico, o paciente precisa consultar um médico, de preferência um urologista, para que ele possa orientar sobre a opção de tratamento mais adequado. Assim, é possível garantir resultados satisfatórios na realização da cistolitotomia.