A Deficiência Androgênica do Envelhecimento (DAEM), conhecida como hipogonadismo tardio do adulto, está relacionada aos níveis baixos de testosterona total no sangue aliado aos sinais e sintomas compatíveis. Essa condição acomete uma parcela da população, entre 5 e 7% dos homens, com idades acima de 40 anos, e 20 a 30% dos que têm mais de 60 anos.
Quais os sintomas da DAEM?
- Disfunção erétil
- Diminuição do libido
- Aumento da gordura visceral
- Perda de massa óssea
- Perda de massa muscular
- Diminuição dos pelos
- Desânimo
- Depressão
- Perda de memória
- Dificuldade de concentração
- Irritabilidade
- Anemia
- Declínio do sono
Quem deve fazer a reposição hormonal?
A terapia de reposição hormonal tem o objetivo de restaurar os níveis séricos do hormônio masculino. Por isso, ela é recomendada apenas para homens com persistentes níveis séricos de testosterona menores do que o normal e que estejam associados aos sintomas de deficiência androgênica.
Como é feito o tratamento de reposição hormonal masculino?
Para repor a testosterona, o médico aplica injeções intramusculares e de soluções em gel na pele. Da mesma forma, é possível usar medicamentos específicos para estimular a produção desse hormônio no testículo.
Outra opção que deve ser levada em consideração é a terapia sexual. Ela ajuda o homem a ter uma melhor resposta ao tratamento ao resgatar a sua confiança no desempenho sexual, que foi abalada pela DAEM.
Há riscos para quem administra testosterona mesmo com níveis normais do hormônio?
Sim! A administração da testosterona só deve ser feita com indicação médica. O uso indiscriminado pode levar o paciente a apresentar sintomas, como eritrocitose ou policitemia, que podem levar à trombose arterial venosa, acidente vascular cerebral e infarto do miocárdio. Além disso, os homens que têm insuficiência cardíaca grave podem apresentar uma piora do quadro clínico aliado à atrofia dos testículos e infertilidade irreversível.
Por isso, a reposição hormonal só deve ser realizada conforme indicação médica, que está baseada nos níveis baixos de testosterona e no quadro clínico compatível com a DAEM. Quando isso acontece, é notado que o paciente tem uma boa resposta ao tratamento com a melhora da sua saúde e da qualidade de vida.