Os cálculos renais são formados pela cristalização de substâncias presentes na urina. Eles podem ser pequenos e passarem despercebidos ou grandes o suficiente para causar sintomas intensos, como dor intensa na região lombar, náuseas e vômitos.
Em alguns casos, os cálculos renais podem ser tratados com medicamentos e mudanças na dieta. No entanto, quando eles são grandes demais ou não respondem a um tratamento conservador, a cirurgia pode ser necessária.
Neste artigo, vou discutir os diferentes tipos de cirurgia para cálculos renais. Confira!
Cirurgia aberta
A cirurgia aberta é realizada sob anestesia geral e envolve a realização de uma incisão na pele para acessar o rim e remover os cálculos. Embora esse seja um procedimento eficaz, ele costuma ter uma recuperação mais demorada e a incisão pode deixar uma cicatriz visível. Geralmente é utilizada em cálculos muito grandes e que tenham que ser solucionados em uma só cirurgia.
Cirurgia percutânea
A cirurgia percutânea é um procedimento minimamente invasivo para remover os cálculos. Durante o procedimento, o urologista faz uma pequena incisão na pele e, em seguida, insere um instrumento chamado nefroscópio. O equipamento é guiado até o rim, onde o urologista pode visualizar os cálculos e removê-los usando instrumentos especiais. A maioria dos pacientes pode retornar às atividades normais dentro de alguns dias.
Ureterolitotripsia
A ureterolitotripsia é uma técnica cirúrgica para remover as pedras dos rins. O endoscópio é inserido pela uretra do paciente e guiado até o local onde a pedra está localizada. Em seguida, uma fonte de energia é utilizada para quebrar o cálculo em pedaços menores, que são removidos através do endoscópio.
Esse procedimento é muito eficaz e seguro, e é indicado para pacientes que possuem cálculos renais que não podem ser eliminados naturalmente. Além disso, a ureterolitotripsia pode ser realizada em pessoas de todas as idades.
Litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LEOC)
A litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LEOC) é uma opção não invasiva para o tratamento de cálculos renais. Essas ondas de choque de alta energia são direcionadas aos cálculos para quebrá-los em pedaços menores, que podem ser removidos naturalmente pelo corpo. A LEOC costuma ser realizada em regime ambulatorial, sob anestesia geral ou sedação leve. Após o procedimento, os pacientes podem experimentar dor e desconforto por alguns dias e devem beber bastante líquido para ajudar a eliminar os fragmentos dos cálculos.
Cirurgia laparoscópica
A cirurgia laparoscópica é um procedimento minimamente invasivo que envolve a inserção de pequenas incisões na pele para acessar o rim e remover os cálculos. Na prática, o urologista insere um laparoscópio – um tubo fino com uma câmera e luz na ponta – através de uma pequena incisão na pele para visualizar o interior do abdômen.
Em seguida, os instrumentos são inseridos através de outras pequenas incisões para remover os cálculos. A cirurgia laparoscópica é geralmente realizada sob anestesia geral e requer uma recuperação mais rápida do que a cirurgia aberta.
A escolha do tipo de cirurgia para cálculo renal depende de vários fatores, como o tamanho e a localização dos cálculos, a gravidade dos sintomas e a saúde geral do paciente. Em geral, os procedimentos minimamente invasivos, como a cirurgia percutânea, a LEOC e a cirurgia laparoscópica, são preferidos sempre que possível devido à sua menor invasividade e menor tempo de recuperação.
No entanto, em alguns casos, uma cirurgia aberta pode ser necessária se os cálculos forem muito grandes ou complicados. Seu urologista poderá ajudá-lo a escolher o melhor tipo de cirurgia para o seu caso específico.