Ejaculação precoce pode ser causada por ansiedade

Ejaculação precoce é uma disfunção sexual masculina caracterizada quando, muitas vezes, o tempo desde a penetração até a ejaculação torna-se insatisfatória para o homem ou para o casal. De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, estima-se que um em cada quatro homens tem ejaculação precoce, sendo considerada uma das principais queixas no consultório urológico.

Quais as causas da ejaculação precoce?
Uma das principais causas da ejaculação precoce está relacionado ao nível alto de ansiedade, mas essa condição também pode surgir por causas orgânicas ou físicas, como:

-Alterações relacionadas com a serotonina;
-Prostatite;
-Problemas da tireoide;
-Hipersensibilidade da glande

A ejaculação precoce é considerada uma doença?
A ejaculação precoce não é uma doença, mas um sintoma. O seu principal aspecto é a insatisfação sexual do homem e da sua parceira. Isso porque, a ejaculação tende a levar menos de três minutos após a penetração. Além disso, existem casos em que o orgasmo acontece antes mesmo da penetração.

Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico desse sintoma costuma ser clínico. Isso significa que o médico vai ouvir o relato do paciente, desde quando começou a ter o sintoma e como foi sua evolução. Da mesma forma que será realizado o exame físico. Em alguns casos, também pode haver a necessidade de fazer algum exame complementar, como dosagem hormonal.

Assim o médico pode classificar a ejaculação precoce em:
Primária: acontece desde a primeira relação sexual;
Secundária: surge quando já ocorreu um período sem ejaculação precoce;
Situacional ou ocasional: pode surgir algumas vezes ou com determinadas parceiras.

Como é possível prevenir o surgimento desse sintoma?
Em muitos casos, os pacientes que apresentam ejaculação precoce têm um perfil de ansiedade, é possível realizar algumas práticas que ajudem o paciente a melhorar ou até curar esses problemas. Entre elas: praticar atividade física para aliviar o estresse e conversar com a parceira sobre o problema.

Qual o tratamento indicado?
O tratamento é realizado com ajuda de psicoterapia sexual e de farmacoterapia. O médico urologista pode receitar o uso de alguns antidepressivos e analgésicos que têm ação local ou sistêmica. Além disso, quando o paciente também apresenta disfunção erétil associada, pode ser necessária a indicação de inibidores da fosfodiesterase do tipo-5.

É preciso destacar que não existe um medicamento específico para o tratamento desse problema, mas métodos que ajudam a tratar problemas associados a essa condição. Por isso, é importante consultar o urologista, pois, a partir do quadro clínico do paciente, o profissional vai avaliar o caso e indicar o melhor tratamento para o sintoma.

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