O papilomavírus humano (HPV) é um vírus transmissível que afeta a pele e as mucosas. Existem mais de 200 tipos diferentes, sendo que cerca de 40 podem infectar a região genital. A infecção é muito comum e, na maioria das vezes, não apresenta sintomas, desaparecendo espontaneamente com o tempo. No entanto, alguns tipos do vírus têm potencial para causar alterações celulares que podem evoluir para o câncer.

A relação entre HPV e o câncer

Determinadas cepas do HPV são classificadas como de alto risco oncogênico. Isso significa que elas têm maior probabilidade de provocar transformações nas células infectadas, aumentando o risco de câncer.

Entre os tipos de neoplasias associados a essa infecção, destacam-se o câncer de colo do útero, o câncer anal, o câncer de pênis e os cânceres de orofaringe (boca e garganta). No caso dos homens, a infecção pode ser assintomática, mas ainda assim representa um risco para si e para seus parceiros(as).

A importância da prevenção

A principal forma de prevenção contra o HPV é a vacinação. Ela é segura, eficaz e recomendada para meninos e meninas, preferencialmente entre 9 e 14 anos, antes do início da vida sexual. Mesmo adultos que ainda não foram expostos ao vírus também podem se beneficiar da vacinação, conforme avaliação médica.

O uso de preservativos durante as relações sexuais e o acompanhamento médico regular são fundamentais para a prevenção e o diagnóstico precoce de possíveis lesões causadas pelo vírus.

O papel do urologista

O urologista tem um papel importante na orientação, prevenção, diagnóstico e tratamento das lesões causadas pelo HPV, especialmente no trato genital masculino.

Em casos de suspeita de infecção ou presença de verrugas genitais, é fundamental buscar avaliação médica. Quanto mais cedo a infecção for identificada, maiores são as chances de um tratamento eficaz e de evitar complicações futuras.

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