O Setembro Verde é uma campanha realizada todos os anos, com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da doação de órgãos e tecidos. De acordo com o Ministério da Saúde, de janeiro a julho de 2020, foram realizados 9.952 transplantes no Brasil. Uma queda significativa se comparado ao mesmo período de 2019, quando foram registrados 15.827 procedimentos. Em Pernambuco, nesse mesmo período, foram realizados 455 transplantes. Um quantitativo 51,6% menor do que em 2019, época em que teve 940 procedimentos. Essa queda é refluxo da pandemia da Covid-19.
Quais órgãos podem ser doados?
Antes de se tornar um doador de órgãos, é preciso saber quais órgãos podem ser doados. Para descobrir, continue a leitura do artigo!
- Rim: esse órgão pode ser doado tanto em vida quanto após falecimento e, geralmente, é realizado em indivíduos que têm diabetes, hipertensão, insuficiência renal crônica, entre outras doenças renais.
- Coração: esse transporte só pode ser realizado por um doador falecido com morte encefálica constatada.
- Válvulas cardíacas: em alguns casos, não é possível usar um transplante de coração de uma pessoa que teve morte encefálica. Muitas vezes, pode ser possível fazer a doação das válvulas.
- Fígado: é possível doar ainda em vida, visto que o fígado tem uma capacidade de se regenerar.
- Pulmão: em situações especiais, a doação de parte do pulmão pode ser feita por um doador vivo, mas são necessários dois doadores para cada receptor.
- Ossos: esse transplante é feito por meio de cirurgia simples e os ossos podem ser mantidos em um banco de doação por um longo período.
- Medula óssea: é usada para curar doenças que afetam as células do sangue.
- Pele: procedimento realizado por pessoas falecidas ou em caso de remoção da pele em cirurgias estéticas.
- Córnea: é feito por meio de doadores falecidos, com idade de 2 a 80 anos
- Pâncreas: a doação é feita de pessoas falecidas e, geralmente, é realizada em conjunto com transplante de rim.
Como se tornar um doador de órgãos?
Para ser um doador de órgãos, é preciso ter mais de 18 anos, ser avaliado por um médico para fazer os exames e ter condições adequadas de saúde. Além disso, é importante você falar para sua família que tem vontade de ser um doador de órgãos. Assim, após sua morte, os familiares vão poder autorizar a retirada dos órgãos.
Lembre-se: sua doação pode salvar várias vidas!