Os testículos são órgãos responsáveis pela produção de espermatozoides e de testosterona (hormônio sexual masculino), situados dentro da bolsa escrotal (escroto). O câncer de testículo aparece mais frequentemente em crianças e em homens de 30 a 35 anos, mas pode surgir em qualquer faixa etária.
Quais os sintomas de câncer de testículo?
- Aumento do volume da bolsa escrotal
- Palpação de um caroço no testículo (pode ser indolor)
Além disso, também podem surgir outros sinais, como dor imprecisa na parte baixa do abdômen, aumento ou sensibilidade dos mamilos e sangue na urina.
Quais os fatores de risco para o câncer de testículo?
- Histórico familiar da doença
- Criptorquidia
- Lesões e traumas na bolsa escrotal
- Pessoas expostas a agrotóxicos
Como é feito o diagnóstico desse tumor?
O diagnóstico geralmente é feito por meio de exame físico e ultrassonografia. Além disso, outros exames também precisam ser realizados após a confirmação do câncer. Entre eles, a tomografia computadorizada do abdômen e a dosagem de algumas substâncias no sangue (marcadores tumorais). Esses procedimentos permitem avaliar o nível de gravidade da neoplasia, o que é fundamental para acompanhar como está sendo a resposta ao tratamento.
Precisa fazer cirurgia para o câncer de testículo?
Sim! O tratamento é cirúrgico. Quando o nódulo é pequeno, sem sinais de malignidade e os marcadores tumorais estão normais, é possível optar por uma conduta mais conservadora.
Nas situações em que há marcadores previamente aumentados ou lesões maiores, é feita a retirada completa do testículo neoplásico. Mas, caso o outro testículo esteja saudável, a função sexual ou reprodutiva do homem não é afetada.
Após essa etapa, o paciente pode precisar passar por quimioterapia, radioterapia e controle clínico. O tratamento vai depender da investigação da doença pelo urologista ou oncologista, que vai avaliar se há presença ou possibilidade de metástase, ou seja, disseminação do tumor para outros órgãos.
Quanto mais cedo o câncer de testículo é detectado, maiores são as chances de tratamento. Por isso, é importante consultar o seu urologista regularmente e fazer os exames clínicos, laboratoriais e radiológicos solicitados por ele. Cuide da sua saúde!